quinta-feira, 31 de maio de 2007

Toulouse-Lautrec - Art Nouveau Designer



Nascido na nobreza francesa, possuía uma linha de ancestrais de nomes gloriosos. Seu pai era o conde Aphonse de Toulouse-Lautrec-Monfa, e sua mãe Adéle Tapié de Céleyran. Queriam seus pais que o filho seguisse com esmero o mesmo caminho nobre de toda a sua família, tanto materna quanto paterna. Certamente queriam eles que Henri se tornasse um excêntrico caçador de falcões, mimado pelos caprichos da corte. Porém, desde jovem, o rapazinho desprezava a opulência, considerando-a enfadonha.
Toulouse-Lautrec sofria de uma doença desconhecida em sua época. Certamente uma distrofia poli-hipofisária, ou seja, um desenvolvimento insuficiente de certos tecidos ósseos. Sofre dois acidentes em sua juventude e acaba fracturando o fémur esquerdo e direito respectivamente. Os ossos mal soldados fazem com que Henri não ultrapasse a altura de 1,52m. Porém, o jovem não se deixa abater por tal infortúnio. Em seus longos períodos de cama, Toulouse-Lautrec faz desenhos e pinta aquarelas, abrindo espaço para seu incrível talento que ainda se desfraldaria.
Aos dezesseis anos, vai estudar pintura com Léon Bonnat, professor rígido que não o agrada. Logo depois vai estudar com Fernan Cormon, cujo estúdio ficava nas ladeiras suburbanas de Montmartre, em Paris. É lá que Lautrec descobre a inspiração que lhe faltava. Muda-se para aquele bairro de má fama e encontra seu lugar entre trabalhadores, prostitutas e artistas de caráter duvidoso. Começava sua nova vida.
Frequentador assíduo do Moulin Rouge e outros prostíbulos, o pequeno nobre acaba se acomodando muito bem naquele ambiente tão estranho que seus pais nunca aceitaram em ter o filho. O tema principal das pinturas de Toulouse-Lautrec era a vida boémia parisiense, que ele representava através de um desenho que lembra a espontaneidade do desenho satírico de Honoré Daumier, e uma composição dinâmica que poderia ter sido influenciada pela fotografia e as gravuras japonesas , dois fatores de grande importância cultural no fim do do século XIX.
Testemunha da vida nocturna de Montmartre, Henri não apenas faz pinturas, como também cartazes promocionais dos prostíbulos e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Trilhando o caminho de Jules Chéret, assim como Alfons Mucha, Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes, definindo o estilo que seria conhecido como Art Nouveau.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

CRIME HediONDO


A legislação criminal brasileira considera como crime hediondo o estupro, o sequestro, a tortura, entre outros crimes.
Agora!
O que vocês acham dos crimes do colarinho branco ou corrupção de carreira que políticos, desembargadores, juízes, funcionários públicos e empresários praticam diariamente neste país sem o menor escrúpulo?
Não seria o caso de considerá-los crimes hediondos?
Afinal quantas milhares de pessoas são usurpadas, mortas, discriminadas em nome da impunidade?
A corrupção não tem o mesmo efeito de cortar a garganta, sugar o sangue ou estripar as entranhas dos nossos amigos, familiares ou colegas?
Leiam a reportagem abaixo e tirem suas conclusões:



Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que o custo médio anual da corrupção para o Brasil, em valores correntes de 2005, é de R$ 26,2 bilhões, valor equivalente a 1,35% do Produto Interno Bruto (PIB).A quantia é superior ao orçamento de sete ministérios para este ano.

Somados, os gastos previstos para 2007 dos ministérios das Cidades, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Esporte, Meio Ambiente, Transportes e Turismo são de R$ 25,5 bilhões, isto é, R$ 700 milhões a menos que os prejuízos anuais com corrupção.
O dinheiro perdido com o crime também é quase igual ao orçamento da Pasta da Educação para este ano, que é de R$ 27,6 bilhões.

A pesquisa da Fiesp compara, entre os anos de 1975 e 2005, indicadores relativos ao Brasil e ao Chile, país menos corrupto da América Latina. Através de dados da própria Fiesp, do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da ONG Transparência Internacional e da Barro e Lee, o estudo mostra que, durante o período, a média do produto per capita brasileiro passaria de US$ 6,8 mil para US$ 8,3 mil, caso o nível de corrupção medido aqui fosse o mesmo do país vizinho. Enquanto lá o índice de percepção da corrupção é de 7,3, no Brasil é de 3,7. Quanto maior o índice, menor a corrupção.


leia mais
report by Contas Bertas:
http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=1738

terça-feira, 29 de maio de 2007

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Nave Mãe







Som embaçado
Pesado
Vindo de um outro lado
Considere os seus dois ouvidos
Privilegiados

Estilo alternativo
Trazendo um novo tema
Não sou ladrão de cinema
Mas eu chego e roubo a cena

Poder não é coroa
Eu sei, eu não sou rei
Mas pego o microfone
Como um grafiteiro pega um spray

Eu viro
Dj’s e B’Boys vem ao auxílio
Hip Hop segue avante
Como o trem segue no trilho

È sujo, o lado
O som já ta ligado
Não faço ele por dinheiro
Muito menos por status

Canto por gostar
Por amor, por emoção
As batidas batem
Como batem o meu coração

Em coordenação
Dos lábios para os tímpanos
Em qualquer situação
O Rap pra mim é hino

E alastro como flash
Partindo do lado oeste
Raciocino rápido
Como D’jay fazendo squash

Estilo diferente
Quente como água ardente
Amizade é o fruto
E a humildade a semente

Que eu planto
E rego quando eu canto
Meus males eu espanto

Meu som vem pra agradar negros

Psico 13 na ativa
Chama acesa, esperança viva
Carga positiva, fragância
Bomba auditiva

Que ativada
Não desativa mais
O Rap é pra vagabundo
E o espinafre é pro Popay

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Vocês se desesperam
O Rap à tona acorda
Até quem tá em coma
E se prolifera

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Vocês se desesperam
O Rap à tona acorda
Até quem tá em coma
E se prolifera

MC’s ao ataque
De skate ou de bike
Descalço ou de nike
Ninguém segura o baque

MC’s ao ataque
De skate ou de bike
Descalço ou de nike
Ninguém segura o baque

Enpenhando ao máximo pra fazê
Um som de qualidade
Cinco anos de estrada
Aos dezoito de idade

Talento aprovado
Sem selo do InMetro
A magia que transforma
Um centímetro em um metro

Reis dos Reis, Mestre dos Magos
Num instante diversos aspectos
Derrubo meus inimigos na lona
Como inseticida derruba insetos

Em ascenção, eu sou Indião
Na figura de um vulcão
Minha rima é com lava
Estou em erupção

Vocês vão dizer que minha letra
Não tem nexo
Mas tamém pra quem é burro
Tudo é complexo

Em anexo,
O que eu penso
É fonte de inspiração
Vejo uma estrela que brilha
Numa vasta constelação

Invasão em massa
Coberta por fumaça
Teu estilo olho vermelho
E a mente aguçada

Da rua, pra rua
Aonde agente atua
Então conclua
O Hip Hop avança
E não recua

Destruindo velhas mentiras
Construindo novas verdades
Sobrou genialidade
O som surge e invade a cidade

O Rap ataca, ataca
E contra-ataca
E nos safados
Pà, pá, pá

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Você se desespera
O Rap à tona acorda
Até quem ta em coma
E se prolifera

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Você se desespera
O Rap à tona acorda
Até quem ta em coma
E se prolifera

Sem arrancar seu tênis
Arranco a sua meia
Cauteloso como a aranha
Cautelosa pela teia

Ágio
Você e seus amigos
São presa fácil
Para o predador
Que ataca pelo rádio

Levada fluente
Como água de cachoeira
As rimas saem dos meus lábios
Como água sai da torneira

Canabis, sonseira, zoeira
A semana inteira
Mesmo que não queira
De segunda a sexta-feira

Essencial
Como uma caneta num autógrafo
Rápido como The Flash
Como Flash
De um fotógrafo

Quem foi que disse
Que o Hip Hop era tolice

Pop, fock, fock
De político e polícia

Arte feita por Disc Joqueys
E Mestre de Cerimônia
Soltos por São Paulo
Como os leões estão soltos pela Amazônia

Minhas metáforas te fazem pensar
Te deixam até com insônia
Alucinado
Como se tivesse ingerido amônia

Meus bits te deixam
Num estado de euforia
A cada segundo, a cada minuto
A cada dia

Da cultura das elites
Essa foi a minha escolha
Hip Hop, quatro elementos
O meu trevo de quatro folhas

Entretenimento, manifesto
Resistência, escudo humano
Trem desgovernado, enlutado
Que vai devastando

Como lobo solitário
Uivando eu vou cantando
Me inspirando nas estrelas
Que sempre estão brilhando

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Vocês se desesperam
O Rap à tona acorda
Até quem ta em coma
E se prolifera

Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Vocês se desesperam
O Rap à tona acorda
Até quem ta em coma
E se prolifera


Novo estilo, nova saga
Que surgiu na terra
Hip Hop nave mãe pousada
Na atmosfera

Seu ouvido assimila
Vocês se desesperam
O Rap à tona acorda
Até quem ta em coma
E se prolifera

Novo estilo, nova saga

Que surgiu na terra

Hip Hop nave mãe.

Indião

sexta-feira, 25 de maio de 2007

ABAJUR


Outro dia a luz disse pro abajur:

- O dia não parece muito bom hoje!

O interruptor ouviu e imediatamente, CLICK!

A luz calou.

LIXÃO VIRA JARDIM NA PARAIBA




Em João Pessoa (PB), um antigo lixão foi transformado em jardim. A iniciativa veio de moradores da comunidade de Boa Esperança, localizada no bairro do Cristo Redentor, na capital paraibana. Eles mostraram que é prazeroso cuidar do lugar onde vivem.




Antes da transformação, moradores chegavam a jogar até animais mortos no local. A idéia de dar uma nova cara ao lugar veio do jardineiro Gerônimo Gonzaga, que faz trabalhos voluntários em escolas e comunidades em nome da preservação do meio ambiente.

"A coisa que eu ganho mais é a satisfação de ver a população também feliz", disse Gonzaga, que contou com o apoio da própria comunidade para construir o jardim, que existe há cinco anos e conta 800 plantas de cinco espécies nativas.


quarta-feira, 23 de maio de 2007

LUTAR, LUTAR, LUTAR!




Nós somos Do Clube Atlético Mineiro
Jogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitórias

Clube Atlético Mineiro
Galo Forte Vingador.
Vencer, vencer, vencer
Este é o nosso ideal
Honramos o nome de Minas
No cenário esportivo mundial
Lutar, lutar, lutar
pelos gramados do mundo pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez, até morrer
...

BENNY GOLSON



Talentoso compondo, arranjando ou tocando sax tenor, Benny Golson, 71, já dividiu palcos e estúdios com boa parte das lendas do jazz - especialmente do be-bop e seus afluentes. Antes de passagens com Lionel Hampton, Johnny Hodges e Earl Bostic, conheceu na banda de rhythm n'blues de Bull Moose Jackson sua maior influência em composição, o pianista Todd Dameron.
Mas suas composições e sua evolução ao instrumento atingiram o ápice em sua passagem ao lado da big band de Dizzy Gillespie, entre 1956 e 58. À época, escreveu standards como "I Remember Clifford"(à memória de Clifford Brown), "Killer Joe", "Whisper Not" e "Blues March".

Teve estada marcante nos Jazz Messengers de Art Blakey e como líder, ao lado de Art Farmer, do "The Jazztet". A partir da década de 60, distanciou-se do jazz para se dedicar ao trabalho em estúdio com orquestras. Só voltou à ativa no jazz em 77. Voltou a gravar. Agora com um timbre mais pesado e menos aveludado que antes. Soava mais como Archie Shepp do que como o Don Byas que um dia o inspirou.




report by


terça-feira, 22 de maio de 2007

LUA DE CERÂMICA











A LUA TA LINDA
ACHO QUE É CRESCENTE
ESSE NEGÓCIO QUE A LUA
INFLUENCIA A GENTE
NUNCA ME FEZ MAL NEM BEM
É VERDADE QUE QUANDO É CRESCENTE
EU TENHO MAIS TESÃO
MAIS TESÃO EU TENHO
QUANDO FICO UMA SEMANA SEM TRANSAR
MAIS TESÃO AINDA
QUANDO FICO QUATRO MESES SEM TRANSAR
SAI URUCA!
A LUA TA LINDA
PARECE UMA TIGELA
DE CERÂMICA BRANCA
DEITADA ESPERANDO SER PREENCHIDA

segunda-feira, 21 de maio de 2007

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Seu Jorge em São Gonça


Pretinha uuuuhhh uuhhh
Faço tudo pelo nosso amor
Faço tudo pelo bem do nosso bem
Meu bem, meu bem
...
Mas tente compreender
Morando em São Gonçalo você sabe como é
Hoje a tarde a ponte engarrafou
E eu fiquei a pé
Seu Jorge

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Joelho, amor arregaçado.





Hoje eu vou escrever um caso
Uma canção de amor comprido


Pra você que esta de lado
Uma ferida a dor corrido

Da privada vida publica
A contar em garrafadas



Os conselhos que publica
Ao se verem embaralhadas

Pode ser um bom recado
Pra mudar e vai daí


Um dois terços de um bocado
A bingar daqui e dali

Seu concerto é um dado
Que joguei no canto lido
Cortei-me de pernas bambas
Pra tocar no teu ouvido

Escorrendo sangue vivo
Na dormência dos meus sonhos
Minha voz não sai do umbigo
De com textos sons bisonhos

Meu amor te deu uma flor
Arrancada da minha carne
Com profundo meu amor
Um pedaço sal covarde

Shock Tempestade





FLORES
VIDA
FLORES
QUANTO MAIS VIDA
MAIS AMORES

FEUDOS E SEUS
CACHORROS
E OS VIRA-LATAS
ESTÃO NAS RUAS

LUA, LUA, CHEIA
COMO É CRESCENTE
O SEU AMANTE

SHOCK

TEMPESTADE
E A ÁGUA
LAVA A ALMA

ENCANTADO


Oia só que coisa linda
Que eu vi lá no quintá

Tinha até dois óio novinho
Que briava de cega

Um vestido cheio de frôr
Que num dava pra rega

Os chinelo colorido
De verdinho e grená

Num pensei nem refleti
Fui logo aproxima

Com estomo embruiado
E suor a merejá

Fui logo assuntano
Oi Lindinha, qué que há?

A convergência digital nos trilhos


O composto bio-fisico-quimico que representa a formação orgânica, que abrigam os cinco sentidos humanos, não desvendam completamente as sensações psico-sensitivas, chamadas de o sexto sentido. Controvérsias à parte, a sensibilidade humana transforma o mundo. Portanto o que move o mundo, muito mais que sua capacidade de ouvir, ver, cheirar, degustar ou tatear, é a capacidade do ser humano de interpretar essas sensações e transforma-las em ações.

Essa interpretação é permeada pela interligação dessas sensações e a interação dessas interpretações entre as pessoas, o inter-relacionamento. A partir daí são criados conceitos, que para levar a uma ação comum entre os interados ou interlocutores, os conceitos vão convergir, ou seja, vão gerar uma ou várias ações planejadas dependendo do projeto.

Nossos desejos sempre caminharam pelo conceito da convergência. Na prática, assim se colocou o trem de ferro nos trilhos, no início da revolução industrial. O trem de ferro é um belo exemplo de produto gerado pela convergência de conceitos.

Com o advento da internet os trilhos agora são redes de comunicação digitais e é pelos trilhos da convergência digital que estamos construindo nossa viagem para o mundo da realidade virtual, palpável e inevitavelmente sustentável.