sábado, 28 de julho de 2007

Os DESESpeciaLIStas

Fiquei algum tempo sem escrever aqui no blog devido a minha viagem a Ouro Preto para o Festival de Inverno. Lá participei duma oficina da qual já falei aqui que foi o Workshop de Desespecialização Artística ministrada por Chico de Paula, Renato Negrão e Makely Ka que me trouxe a possibilidade de experimentar sensações absolutamente novas e reveladoras.

Conheci pessoas incríveis, talentosas, sensíveis e bacanas como Bruno, Lili, Ana, Lucão, Jéferson, Natália, o casal Nara (Japinha) e Thiago (Frango). Gente muito boa. A oficina tinha caráter essencialmente experimental e foi assim o tempo todo. Experimentamos-nos, nos ouvimos, nos provamos, nos mordemos, nos cheiramos, nos lambemos, nos olhamos, nos tocamos profundamente em cinco dias seguidos e intensos.

A oficina teve um caráter multifacetado. Apartir do tema ESGOTO sugerido, manipulamos imagens, textos, áudios, vídeos e desenvolvemos performances e instalações. Tudo isso resultou, ao final da oficina, numa mostra conjunta onde tudo se apresentou de forma simultânea e sucessiva, um experimento multimidiático que não tinha a pretensão de trazer a novidade ou o inusitado.

O principal objetivo era o conceito da desespecialização, ou seja, procurar uma visão global das especialidades, juntá-las, misturá-las, corrompê-las, desconstruí-las. Assim como já fizeram Man Ray, Marcel Duchamp e seus seguidores entre os anos de 1915 e 20 com o Dadaísmo.

No pós-guerra da década de 1950 o termo desespecilazação era introduzido na produção industrial por Taiichi Ohno, engenheiro da divisão têxtil da Toyota com o nome de toyotismo, ou como prefere Benjamin Coriat, ohnismo em referência a Taiichi. Os princípios do método japonês baseiam-se na horizontalização da produção, na desespecialização e na polivalência da mão-de-obra operária. Um dos elementos seriam as células de produção visando a multifuncionalidade pela troca de experiências na execução do trabalho. Na década de 1980 esse método se populariza no mundo devido ao grande sucesso da indústria japonesa.

Na arte o conceito da desespecilização é amplamente exercitado hoje em dia com a criação dos coletivos de produção artística. Onde artistas plásticos, atores, músicos, designers, engenheiros, escritores, publicitários, filósofos, historiadores, antropólogos, psicólogos e tantos outros ólogos, eiros, ers, icos se juntam pra produzir trabalhos significantes em parceria.

Nesta oficina exercitamos isso e foi instigante, intrigante, alentador, prazeroso, ensurdecedor, apavorante, maluco, estimulante, reflexivo, compulsivo, eletrizante, complexo, conexo, místico, devorador, indisciplinado, corrosivo, esgotante, passional, feliz, verdadeiro, ilusório, transformador, convulsivo, inesperado, pontual, desigual, infantil, sujo, escrito, móvel, perdido, discutível, quente, frio, fedorento, assombrado, destrutivo, exclusivo, construtivo, oscuro, iluminado, emocionante.


Duas frases:

“Todas as idéias estão sujeitas ao envelhecimento. Esta é a lei do progresso.”

Domenico De Mais (Propõe a teoria do ócio criativo)

"O que conta não é a arquitetura, mas os amigos, a vida e este mundo injusto que devemos modificar".

Oscar Niemeyer


Referências:

INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Campo Grande – MS
COMUNICAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO E SUBJETIVIDADE
Profa. Dra. Roseli Aparecida Fígaro Paulino.
Professora da Escola de Comunicações e Artes da USP. Editora da Revista Comunicação &
Educação (ECA-USP).

Trecho de entrevista colhida no site de Mário Persona dada a Luiz Carlos Pires, jornalista e antropólogo, que coordenou a equipe formada por Sonia Grisolia, Manoel Fernandes Neto e Mario Persona. A tradução é de Cristina Fioretti.
http://www.mariopersona.com.br/domenico.html

segunda-feira, 23 de julho de 2007

lá no canto...

O mar é o esgoto do mundo.... mar... mar...Quero coisas móveis que saiam daqui... saiam daqui...Não guardo nem o que sinto... guardo.. o que sinto...A gente é o que joga fora... joga fora... gente...Se amou demais a dor é perdida... demais... perdida...Se feriu demais a sombra é movida... demais... ferida...As coisas ruins melhor jogar na mente, lá no canto... canto...mente....

terça-feira, 17 de julho de 2007

ES-GO-TU

ES-GO-TU

Assim posso jogar fora todas as palavras que pensar, não por dó nem prazer, apenas pra jogar fora. Como disse Negrão sem regras nem formas. Jogar fora é bom porque não precisa mais assim não presta eu jogo fora. Desde que vi o mar pensei pra onde vai tanta água ai descobri que pra lugar nenhum o mar é o esgoto do mundo. Pra li vai tudo que é água e tudo que é jogado fora nela. A música que o som tem também é coisa que se joga fora, pra fora da guela, das cordas, do teclado. Da vida de outras vidas se pode pensar em sons livres de conceitos extremos efeitos de se por um fim. Aos ruídos se vai com desgosto ao gosto do esgotável. Nem por isso é bom pode ser bom mas não pode ser. A coisa é uma coisa boa enquanto é boa quando não é mais agente joga ela fora porque não é mais boa; ou podia ser?sem graça a mais já era num serve mais aquele papel que me entregaram na rua falava de imóveis pra que eu quero uma coisa imóvel que ro coisas movis que se saiam daqui. Que me levem enão me deixem fora. Joguei fora na hora no primeiro lixo que vi. Que é? Num preciso guardar tudo não. Preciso? Num guardo nem o que sinto de lá as coisas que pego. Ontem joguei varias coisas fora. A primeira coisa que fiz hoje foi jogar minha bosta fora no vaso foi direto pro esgot. Ela foi, elas foram juntas e misturadas estavam meio amarelas da cerveja que também joguei fora com a mijada. Joguei fora os pacotes do meu lanche a caixa do tênis allstar falsificado que comprei a sacola que veio junto. Cuspi meu cuspe na rua e joguei fora a saliva que não precisava mais. Tanta coisa joguei fora ontem. Muita conversa tamém joguei fora. Falei com um camarada solitário como eu na noite jogada fora de ontem. Todo mundo quer se dar bem, todo mundo quer ser bom e rico. Praque? Pra poder jogar as coisas fora sem dó. Quandor agente tem muito é bem mais fácil jogar as coisas fora. Agente joga com gosto pq na frente tem mais e agente vai continuar jogando fora. O lixo de rico é poderoso. Ai ta nossa diferença. Agente é o que agente joga fora. Se bebeu demais a bosta é fedida. Se comeu demais a bosta é ardida. Se almou demais a dor é perdida. Se feriu demais a sombra é movida pras trevas, pro fim cavernoso. Fim. Do. Cu. Do. Centro. Do. Mesmos assim queremos mais mesmos que pra jogar fora. Jogar fora. Jogar fora. Fora isso é prazeroso poder guardar. Com saudades pode-se recordar. As coisas boas claro;. As coisas ruins melhor jogar na mente lá no canto. O esgoto do cérebro eu não descobri dizem que nos sonhos temos contato direto com o sub-consciente ser[á] la´ o esgoto do cérebro o sub do cérebro é o esgoto consciente. Aonde depositamos as mazelas as feiúras as imundices devassas.








Memorial Descritivo


Vídeo Instalação: Alta exposição – ruídos coloridos

Um projetor reproduz imagens e áudio de um vídeo. Um expectador interfere na projeção das imagens movendo o próprio projetor para a direção que quiser. A imagem projetada percorre toda a sala de exibição, projetando também imagens sobre as pessoas presentes à sala. Este projetor estará no centro da sala de projeção.
Numa das extremidades da sala de projeção estará instalado um retro-projetor que projeta imagens produzidas por outro expectador. Usando uma caneta piloto, água, areia, filó, redes plásticas, papéis celofane coloridos, alfinetes, pregos, macarrão de letrinhas, ele pode escrever e interferir imageticamente, sobre um vidro apoiado na superfície do retro-projetor. Esta imagem será projetada sobre uma tela de arame instalada na extremidade oposta a do retro-projetor.
Noutra extremidade da sala uma câmera de vídeo digital estará conectada a outro projetor, então manipulada por outro expectador, captando som e imagem e reproduzindo-os em caixas de som numa tela multimídia.
Um microfone plugado a um cubo de som estará disponível para outro expectador fazer intervenções com a voz (palavra falada e onomatopéias).

Conceito

Considerando o caos em que vivemos com a quantidade de informações que assimilamos no dia-a-dia. Esta instalação parte do princípio do quanto é fragmentada a interferência humana quando precisamos nos comunicar. Sujeitos a essa alta exposição de informação são reproduzidos ruídos que se sobrepõem e se entrelaçam adquirindo formas, cores, e desenhos sonoros destorcidos, formando o que se pode chamar de ruídos coloridos.

Objetivo

Buscando a direta interferência do expectador na comunicação midiática, quando na vida real só se submete passivamente. Ele é convidado a produzir e experimentar novas sensações, a partir da manipulação do som, imagens e textos, criando sobreposições com o excesso de informações emitidas simultâneamente. Pensar o suporte. O que posso fazer com isso? Como funciona? Provocar o deslocamento e instaurar o acaso, o aleatório.

Histórico

Quando estudava na Faculdade SENAC/SP, o curso de Design de Multimídia me deparei, na matéria de semiótica, com o livro “Matrizes da linguagem e Pensamento” de Lúcia Santaella que elege a tríade de linguagens: sonora, visual e verbal como as matrizes da comunicação. Iniciei uma pesquisa com base nos ruídos. Experimentando as interferências e os efeitos dos ruídos sonoros, visuais e da palavra escrita e falada na comunicação. Experimentei os ruídos da luz (texturas, filtros, freqüências, pulso e reflexo) na exposição “Lux Lix” (Ago.-Nov./2003), no bar Sarajevo (Rua Augusta) desenvolvendo eesta instalaçs expunha um monitor que darluminárias de sucata e recicláveis. Com percussão, estudo os ruídos sonoros desde jan./2004. Em vídeo, gravei duas vídeo performances fotografando em alta exposição no ano de 2005. Em 2006 gravei o vídeo proposto para esta instalação. E finalmente no mês de Jul./2007 participei de um Workshop no Festival de Inverno de Ouro Preto chamado “Desespecialização Artística”, ministrado por Chico de Paula, Makely Ka e Renato Negrão, onde experimentamos a convergência de textos, imagens, vídeo, áudio, música, instalação e performance. Chegando finalmente ao formato atual dessa vídeo instalação proposta.
As imagens do vídeo a ser exibido foram capturadas em alta exposição (1/15 e 1/8) com uma câmera de vídeo digital, no formato mini-DV. No evento chamado “peqeno mudo” foram produzidas as imagens, onde bandas de rock fora do eixo (G.A.T, Flegma, Netos da Revolução, Unknow Project, RSTART, Selenitas e Margaritas Ante Porcus) apresentavam seu show enquanto o grupo de artistas plásticos e cênicos “Malditos Artistas Insones” produziam intervenções artísticas nos espaços entre a platéia e o palco. Este evento aconteceu no mês de junho/2006 em Mogi das Cruzes, SP. As imagens capturadas em alta exposição criam um rastro que se sobrepondo umas as outras simulam um efeito de psicocinese.


Público Alvo

Homens ou mulheres, de qualquer idade, que se interessem em se expor e experimentar este universo de sensações e efeitos midiáticos.

Equipamentos

· 2 projetores de multimídia
· 1 tela de multimídia
· 1 retro-projetor
· 1 reprodutor de DVD
· 1 câmera de vídeo (mini-DV ou HDTV)
· 1 aparelho vídeo link (link câmera - projetor)
· 1 tela de arame galvanizado de malha fina
· 4 cabos extensores de aço para fixação da tela
· 1 microfone condenser sem fio
· 1 cubo de som para plugar o microfone
· Caneta piloto (azul ou preta), tabuleiro vidro, água, areia (250g), retalhos de filó, retalhos de redes plásticas, papéis celofane (verde, vermelho, amarelo e azul), 1 caixa de alfinetes, 1 caixa de pregos, macarrão de letrinhas (pacote 500g)
· 2 receivers amp - 200W RMS cada
· 4 caixas de som stéreo – 100W RMS cada.

Dimensões da sala para a Vídeo Instalação

· 8 x 5 m (mínimo) – formato retangular
· 8 X 8 m (mínimo) – formato quadrada
· Raio de 4 m (mínimo) – formato redonda

Monitores
Disponibilizar um monitor para dar suporte aos expectadores.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Desespecialização Artística

Hoje começa uma nova saga em Ouro Preto. Vou fazer um Workshop de Desespecialização Artística com os instrutores: Chico de Paula, artista e produtor audiovisual, Makely Ka, poeta e compositor, Renato Negrão, artista deslizante, poeta, performer e compositor. Vou conhecê-los hoje e conto mais amanhã.

O objetivo da oficina é entrar na contramão da ultra-especialização imposta pela lógica cartesiana do mercado incorporada pelas instituições, pelas universidades, pela indústria. A proposta é a generalização do conhecimento. A dispersão descompromissada. A instauração do acaso, do aleatório, do imprevisível como ferramentas de trabalho.

Ainda não sei bem o que vai rolar, mas que promete muitas dúvidas e experiências promete.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Dragões - O mito dos dragões chineses


Os dragões ou drago (do grego drákon, δράκωυ) são animais reais ou apenas fruto do imaginário humano que cria divindades e monstros os transformado em mitos. O certo é que a crença na existência dos dragões percorre as mais antigas civilizações pelo mundo, e em todos os seus continentes, povoam o folclore de povos tão distantes como os europeus e os chineses. Algumas culturas os idolatram outras os têm como monstros devoradores de homens.

Para a cultura asiática os dragões são mais que seres mágicos, adquirem o estatus de deuses.

Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção.


Ele é um dos doze signos do zodíaco chinês e visto como criatura mítica, divina que trás a abundância, a prosperidade e a boa sorte.

Na china, os Long, como são chamados em mandarim os dragões por lá, existem em quatro formas, além dos Dragões Imperiais, encontramos:

. Celestiais - Tien-lung - que protege os deuses;
. Espíritos da Terra - Ti-lung - que controla os rios e a terra;
. Dragão Espiritual - Shen-lung - responsável pelas chuvas e ventos;
. Guardiões de Tesouros - Futs lung - que guarda metais e pedras preciosas.

Existem ainda quatro dragões ligados aos rios conforme a região (norte, sul, leste ou oeste).
Chien Tang, que possui sangue vermelho, uma juba de fogo e 900 pés de comprimento é o comandante dos dragões dos rios.


O dragão Yuan-shi tian-zong, teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra, ocupa uma das mais altas posições hierárquicas no taoísmo. No ano novo chinês é representado por esculturas feitas de papel e fitas e sua dança traz a abundância, a prosperidade e a mensagem de boa sorte. Chineses em todo o mundo dizem com orgulho serem “Lung Tik Chuan Ren” (descendentes do dragão).


São nove as características do dragão chinês:

Cabeça que se assemelha a de um camelo, chifres de cervo, olhos de coelho, orelhas de touro, barriga de sapo, escamas e bigodes de carpa, patas de tigre com garras de águia.


Escamas

Na tradição oriental os dragões têm 117 escamas, 81 de polaridade yang e 36 de polaridade yin.

Patas

A maior parte dos dragões chineses é representada com quatro patas e às vezes dois pares de asas, contudo á outras representações de formas para os dragões.

Os dragões de cinco patas, que simbolizam o poder na china são os Dragões Imperiais. Era a representação dos Imperadores chineses, só eles poderiam utilizar túnicas com representações de dragões de cinco patas.

Cores

Os dragões do tipo Chiao têm as costas listadas em verde e branco, as laterais em amarelo e a barriga em vermelho. Outros dragões variam do verde ao dourado e alguns são azuis representando o pólo oeste, o oriente.

A pérola

Alguns dragões são representados carregando uma pérola numa das garras, junto à boca ou sob o queixo. Dependendo onde esta a pérola pode representar um elemento que lhe da força, permitindo que suba aos céus ou uma representação das águas marinhas.

Há uma alusão aos peixes-dragões que derivariam das carpas.
As carpas possuem grande habilidade de saltarem pelas corredeiras dos rios, as mais fortes e habilidosas se transformariam em dragões dos rios ou peixes-dragões.

Para indicar o sucesso de uma empresa os chineses têm um ditado que diz:
“A carpa atravessou o portal do dragão.”.

Os nove filhos do dragão

Existem segundo as lendas nove filhos de dragão, são eles:

. Haoxian - um dragão imprudente;
. Yazi - valente e belicoso (adorna bainhas de espadas e punhais);
. Chiwen - está sempre olhando para o horizonte (decora pináculos);
. Pulao - gosta de rugir (aparece em representações de sinos);
. Bixi - gosta da companhia de outros seres;
. Quiniu - que gosta de música (representado em instrumentos de corda);
. Suanmi - gosta de fumaça e fogo (representado em queimadores de incenso);
. Jiaotu - vive enrolado como um caracol (utilizado na decoração de portas).

Comida de dragão

Eles comem bambu, leite, nata, carne de andorinha e arsênico. Normalmente não devoram seres humanos. Mas cuidado! A tradição chinesa diz que após ter ingerido carne de andorinhas é arriscado andar de barco. Os dragões têm faro apurado e confundidos pelo hálito das preciosas presas eles podem engolir uma pessoa numa bocada só.

Diz a lenda que o imperador da China, Yangdi, dinastia Sui, nomeou em 611 a. C o primeiro tratador de dragões do reino, encarregado de deixar alimentos em lagoas sagradas. O cargo gozou de enorme prestígio por séculos.



O dragão chinês simboliza o poder e a valentia, o heroísmo e a perseverança. A ele é atribuído grande energia, decisão e otimismo. É considerado inteligente e ambicioso.

Ao contrário dos dragões ocidentais, a maior parte dos dragões orientais são belos, sábios e generosos. Em vez de temidos, são amados e venerados. Templos são construídos em sua honra, uma vez que eles controlam a chuva, os rios, os lagos e os mares.


olho do dragão

Muito provavelmente a permanência do dragão como mito chinês baseia-se na descoberta de restos fossilizados de grandes dinossauros. Se não tem na sua origem a descendência evolutiva, os dinossauros, no mínimo, deram-lhe corpo!

Há escritos datados do séc. III-IV, dinastia Jin do Ocidente, relatando a descoberta de “ossos de dragão” enterrados na província chinesa de Sìchuan, região rica de fósseis de dinossauros.

Na China, a associação dos dinossauros aos dragões é de tal modo profundo, que o termo atual em chinês mandarim para dinossauro, kong lóng, significa, literalmente, terrível dragão.


escultura em metal

Vamos falar das relações dos dragões com os dinossauros e a ciência numa outra oportunidade. Por enquanto podemos nos deliciar com a criatividade e imaginação das lendas chinesas em torno dos maravilhosos dragões e seus encantos.

...


Fontes:

Museu Nacional de História Natural - Universidade de Lisboa
Silva, C.M. da (2005) – Guia do/a Professor/a. Exposição “Plumas em Dinossáurios!
Afinal nem todos se extinguiram”. Museu Nacional de História Natural, Universidade de
Lisboa, 50 pp. Acessível em www.mnhn.ul.pt/geologia/plumas/gprofs.pdf e
www.http://correio.fc.ul.pt/cmsilva/Agprofes.pdf

Site Terra
http://paginas.terra.com.br/arte/conselhowyrm/drclgia.html
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI995748-EI6585,00.html

Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dragão


Dragões - História
Por Rodrigo Wolff Apolloni
http://216.239.51.104/search?q=cache:zBM6CUTSHd0J:www.tattooshow.com.br/index2.php%3Foption%3Dcom_content%26do_pdf%3D1%26id%3D113+hist%C3%B3ria+dos+drag%C3%B5es&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=82&gl=br

sábado, 7 de julho de 2007


Passou
Dos dias tristes
Em que tudo deu certo
Não resta muito
O que pedir
Há não ser um dia
Mais feliz
Um dia em que
Um olhar basta
Um sorriso abraça
Um beijo massa
Um pneu se furou
Rasgou, estourou
Ali se trocou
E o dia acabou
Passou

sexta-feira, 6 de julho de 2007


FÓRUM DAS ÁGUAS
Neutralização das emissões de CO2 durante o Fórum das Águas

A temperatura da terra esquenta porque uma camada de gases retém o calor na atmosfera, provocando o efeito de uma estufa sobre a terra. O fenômeno é natural, o problema é o excesso desses poluentes que a ação humana tem produzido. Entre os seis gases responsáveis pelo Aquecimento Global, o dióxido de carbono – CO2 é o grande vilão, seguido do gás metano. Os oceanos e as florestas, ralos naturais dessa química, já não dão conta de limpar a casa e o resultado é que o termômetro sobe. Não há alternativa: temos que reduzir estas emissões o mais cedo possível e da maneira mais intensa.
A tarefa que a humanidade tem pela frente é gigantesca. Os cientistas que apresentam relatórios constantes à ONU, afirmam que o planeta está cada vez mais quente, trazendo graves conseqüências para todo o planeta, e que 90% deste aquecimento é de nossa responsabilidade.

A maior parte das atividades por nós realizadas todos os dias, provocam a liberação de CO2 na atmosfera. Quando realizamos um evento em que atraímos centenas de pessoas, deslocando-as de diversos lugares, estamos indiretamente provocando a liberação de grandes quantidades de Gases de Efeito Estufa – GEE, na atmosfera. Para se ter idéia do que ocorre pelos ares, basta imaginar que um litro de CO2 lançado hoje na atmosfera será meio litro daqui a 100 anos; um quarto de litro em 200 anos e continuará ali por muito tempo.

O Fórum das Águas é um evento que lançará dezenas de toneladas de CO2 na atmosfera, tornando-se fundamental que façamos nossa parte, neutralizando suas emissões e dando uma lição de consciência, comprometimento e sustentabilidade para todo o Planeta. O evento utilizando o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), promove economia de energia, redução de resíduos (descartáveis) e a reciclagem total dos resíduos gerados.Neutralizar significa compensar na totalidade as emissões de Gases de Efeito Estufa. Esta iniciativa é parte do movimento mundial denominado “Carbono Zero”, onde todas as atividades seqüestrem suas emissões de carbono, principalmente aquelas que atraiam multidões.

Para isso, realizamos um inventário das emissões de CO2 que serão emitidas necessariamente para a realização deste Fórum. Calculamos quantas árvores serão necessárias para absorver as toneladas de CO2 que foram emitidas e neutralizamos essa emissão através do plantio de árvores nativas. Neste sentido estamos distribuindo 500 mudas de árvores da Mata Atlântica por ocasião do Fórum e plantando 100 mudas, com o auxílio da ONG Guerrilheiros da Serra do Itapeti, na Rua Francisco Rodrigues Passos na Vila Lavínia.

Comissão Organizadora do Fórum das Águas:
CIESP – UBC – OAB – Rotary Club Vila Suissa – ONG Guerrilheiros do Itapeti – Sind. Rural – Assoc. Agrícola do Itapeti – Assentamento do INCRA – Assoc. dos Eng. E Arquitetos – Assoc. Amigos do Mogilar – Instituto Barbatti – UBC Universidade Braz Cubas.

http://guerrilheirosdoitapeti.blogspot.com/

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Estamos aqui desde o começo do mundo


“Estamos aqui desde o começo do mundo. Eu e todas as minhas irmãs tivemos esse privilégio. Assistimos aos primeiros dias do planeta, e se algum dia ele desaparecer, seremos as últimas a abandoná-lo.”


Gota d’água

Alberto Goldin



Começa hoje e se estentde pelos dias 6 e 7 de Julho/2007 o Fórum das Águas em Mogi das Cruzes, SP.


Trata-se de uma oportunidade de debatermos as questões que envolvem o consumo sustentável de nossas reservas d’água.


Neste fórum o objetivo é aumentar a visão estratégica das pessoas envolvidas na defesa do meio ambiente. Interá-las sobre às questões relativas ao uso, reuso, reaproveitamento e o consumo racional desta reserva mineral que nas próximas décadas será mais valiosa que o petróleo.


Mesmo com a abundância que temos de água, sabemos que a iminente escassez de água atingirá a todos.


- Haverá plantio de mudas de árvores da Mata Atlântica com a participação de crianças, escolas, autoridades e população em geral.

- Será exibido o documentário: “Verdades Inconvenientes” com Al Gore (ex-vice-presidente dos EUA).

- Estão previstos quatro (4) painéis de debates onde autoridades no assunto discorreram sobre as questões mais relevantes:

. Contaminação da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul.
. Contaminação do Aqüífero Taubaté que abastece Guarulhos, São José dos Campos e Jacareí.
. Debater a forma como se dispõe os resíduos sólidos (lixo) na região do Alto-Tiête.
. Apontar soluções tecnológicas compatíveis com a gestão e o consumo sustentável da água.


Inscrições:
ONG Guerrilheiros da Serra do Itapeti
Rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, 525 - Centro
Mogi das Cruzes - SP - BrasilCEP. 08710 - 680
Tel: (11) 4727-2639Mário Berti: 8363 3264 – mario.berti2007@gmail.com



Comissão Organizadora do Fórum das ÁguasCIESP – UBC – OAB – Rotary Club Vila Suissa – ONG Guerrilheiros do Itapeti – Sind. Rural – Assoc. Agrícola do Itapeti – Assentamento do INCRA – Assoc. dos Eng. E Arquitetos – Assoc. Amigos do Mogilar – Instituto Barbatti – UBC Universidade Braz Cubas.

terça-feira, 3 de julho de 2007

77 milhões de pinturas


A Infinita arte ambiental de 77 milhões de pinturas - Quanto mais lento melhor

O múltiartista Brain Eno lançou na Long Now Fundation em San Francisco, Califórnia sua exposição multimídia com 77 milhões de pinturas. É uma proposta de coletivo de artes que pretende levar a todos os expectadores a experiência do projeto “quanto mais lento melhor”. A mostra é um trabalho conceitual de Eno chamado “generativo”. Ele carrega suas imagens e sons no computador que os toca randomicamente em um jogo infinito de permutações.


A variedade de combinações de slides cria lentamente um envolvimento, mudando constantemente as pinturas. A trilha ambiente de Eno preenchida com zumbidos, chiados e vozes distantes – tocados por um sistema surround de som.



O artista e músico discute seu trabalho. A instalação digital atrás dele contém imagens pintadas a mão e sons originais que ele criou nos últimos 20 anos.



A instalação audiovisual, 77 milhões de pinturas, foi mostrada em diversos formatos em Veneza, Tóquio e Londres. A instalação em San Francisco é a maior de todas. A tela wide digital tem 45 pés e foi fornecida pela empresa Obscura Digital de San Francisco.



Os expectadores assistiam deitados a mostra. A Long Now Fundation forneceu cadeiras de saco de feijão e pufs para que os participantes ficassem confortáveis. Alguns permaneceram por 10 minutos, outros permaneceram por horas.



A sala de controle do Yerba Buena Center para ajudar O Espaço Fórum das Artes a expor as 77 milhões de pinturas.



Este é o diretor executivo da Long Now Fundation, Alexander Rose, conversando com os presentes.

Não sei se vocês se lembram de Brian Eno da banda Roxy Music que também tocou com o U2, David Byrne do Talking Heads, e ninguém menos que o camaleônico e também David - David Bowie.

Fala sério, esse cara é um gênio né baixinho.

Report by

WIRED

http://www.wired.com/culture/art/multimedia/2007/07/gallery_77million?slide=1&slideView=3

A Infinita Arte das 77 milhões de pinturas

http://www.wired.com/culture/art/news/2007/07/eno_qa